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mar-2014
Na aldeia casa é para descansar e dormir, os panará dormem em rede ou cama feita por eles mesmos. Antigamente panará dormia no chão, as casas eram grandes e moravam muitas famílias junto com o sogro. Hoje em dia as casas podem ser menores, mas sempre a cozinha fica para fora da casa. Para cozinhar, […]

mar-2014
Os dias passam, mas a vontade desses meninos de apresentar para nós os seus saberes fica. Quando é de noite já estão nos rodeando com sugestões para a próxima manhã. “A gente ainda não fez o carrinho de carretel”, diz um. “Por que a gente não vai caçar caranguejo no mangue?”, diz o outro. A […]

mar-2014
Conceição nos recebeu com uma saia de chita, um pano na cabeça e na mão o menino Jesus. Sentamos a mesa e ela nos contou de quando ainda menina via a Folia de Reis sendo preparada por seu pai, mas com o passar dos anos esta tradição foi desaparecendo. Foi uma amiga que lhe convidou […]

mar-2014
Velho Tonho se conecta com lugares que nem todo mundo alcança. Vai longe, solitário, persistente. Segue empenhado no seu próprio e singular trajeto. Foi assim que ele mergulhou fundo no Reisado da sua região, quando conheceu as cantorias via pessoas que vieram morar por um período em Tatajuba. Hoje toca o grupo a sua própria […]

mar-2014
Quem tem linha? Quem tem anzol? Só achar essas coisas já é uma bela caçada para os meninos. Ajeitar o necessário para o brincar, ou no caso para pescar, é a própria brincadeira. Os meninos de Tatajuba estão sempre tentando achar o que precisam, seja latas, anzol, madeira, palha de carnaúba, talo de folha de […]

mar-2014
Na praia de Oiteiros, litoral oeste do Maranhão, uma Amazônia costeira ainda conserva alguns de seus traços. Tanto na flora e sua generosidade de espécies dos alagados e baixios, quanto nos hábitos do povo, no tempo lento que esgueira-se preguiçoso por entre as horas quentes. Também na manufatura diária e calma dos fazedores de cofos, […]

mar-2014
“Eu acho que eles pensam que a gente não sabe nada” respondeu quando eu perguntei porque os adultos vivem dizendo, hoje em dia, que criança não sabe mais brincar. Pergunta estranha, deve ter pensado. Carlinhos não tem dúvida dos seus saberes, simplesmente faz, sem perder a chance de viver em silêncio. Nos seus códigos de […]

mar-2014
A bagagem de ida é uma colher, um balde e um saco vazio. A de volta é o saco cheio de bebe fumo. Várias famílias de Acupe se sustentam catando uma espécie de marisco que tem esse curioso nome de bebe fumo. O caminho a pé é longo até chegar em Salinas, uma região de […]

mar-2014
Em Alto Santa Maria, criança participa desde cedo do trabalho com os pais na roça. Os bebês têm até um berço de rodas para estar lado a lado com seus pais enquanto trabalham. Quando ficam um pouco mais velhos já ganham sua própria enxada e com ela o gesto da lavoura. Os anos vão […]

mar-2014
Tem menino que, ao fazer seu brinquedo, é feito passarinho quando aprende a voar, tem a vontade aguçada e as mãos persistentes. Não arreda do fazer até que se finde o que havia desejado. Tenta, erra, concerta, ajeita, apruma, refaz, põe até careta no rosto, língua de fora, para ajudar a dar certo, mas desistir […]

mar-2014
Quem anda pelas ruas de Acupe (BA) nos domingos de julho, não tem como não conhecer as tradicionais “Caretas de borracha”. São inúmeras pessoas, crianças e adultos, vestindo máscaras e roupas assustadoras e batendo em que as provoque. Elas surgem quando menos se espera, vira-se a esquina e lá vem um grupo delas, caminhando em […]

fev-2014
Localidade: Alto de Santa Maria – ES O Alex e o Gustavo são irmãos e têm mãos ótimas para fazer brinquedos. Guardam em uma prateleira um bocado de cacarecos importantes para suas criações. No meio de tantas coisas é possível encontrar uma tampinha de caneta forrada de fita crepe que guarda pólvora tirada de bombinhas, […]

fev-2014
Localidade: São Gonçalo do Rio das Pedras – Vale do Jequitinhonha – MG Achar um chão para riscar o jogo é sempre um desafio. Aqui o espaço ideal para a brincadeira acontecer foi a varanda da casa da Gisele. Para aqueles que não conhecem essa forma de brincar, siga os passos das meninas acompanhando as […]
Nos 50 dias em que o Projeto Território do Brincar permaneceu em Alto Santa Maria aconteceram três casamentos. Essa festa é o maior e mais tradicional espaço social que a comunidade tem.
fev-2014
Wurst Dreige (pronunciado Vust Dréia) é o jeito que os Pomeranos chamam “máquina de fazer lingüiça” na língua deles. Nessa comunidade de Alto de Santa Maria quase todas as casas tem uma dessas máquinas, pois quase todas as casas criam porcos e fazem suas próprias lingüiças. Aprendemos essa brincadeira com alunos da Escola Fazenda Emilio […]
A matéria pode ser lida no site Sustentabiliarte ou a seguir: Postado em fevereiro 3, 2014 Quando tudo começou…. O que é o Projeto O Projeto Território do Brincar é um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. Entre abril de 2012 e dezembro de 2013, a equipe do Projeto estará na estrada […]
A matéria pode ser lida no site do Setor 3 ou aqui embaixo: 30/01/2014 11h09min | Susana Sarmiento A criança na batucada do bumba-meu-boi no Maranhão, a outra brinca com elástico e bolinha de gude e as meninas montam suas casinhas no Vale do Jequitinhonha (MG), já as crianças indígenas do povo Panará, do Alto do […]
A matéria pode ser lida no site Sustentabiliarte ou a seguir: Projeto Território do Brincar – Instituto Alana Postado em janeiro 22, 2014 por sustentabiliarte Brincadeiras do litoral do Ceará Um encontro com a criança brasileira. Território do Brincar em Tatajuba, no Ceará, com muitas invenções de jogos e brincadeiras para contar. Assista o vídeo e se inspire, brinque e se […]
jan-2014
A matéria pode ser lida no site Mães Amigas ou a seguir: Férias é um período de convivência intensa com as crianças, elas ficam em casa grande parte do tempo, demandam atenção e querem brincar o tempo todo. É também a hora de encontrar os primos, curtir os amigos do prédio, da rua, do condomínio. Férias de […]
fev-2013
A matéria pode ser lida no site do Valor Econômico ou a seguir: 08/02/2013 Por Kátia Mello Numa manhã de domingo de julho, um exército de crianças esfrega no rosto uma mistura de óleo de cozinha e carvão moído. Os lábios são pintados de um vermelho forte de papel crepom para simbolizar a dor dos escravos. São […]
A matéria pode ser lida no site do PorVir ou a seguir: 18/09/2012 Por Vagner de Alencar Na era dos videogames com sensores de movimento, as crianças ainda brincam de bolinha de gude, soltam pipa com rabiola feita com papel de bala, pulam amarelinha e elástico. Em muitas regiões do país, as brincadeiras tradicionais continuam bastante […]