ago-2015
Congresso Território do Brincar
A matéria pode ser lida no blog PONTO & VÍRGULA ou a seguir:
Nesta quarta-feira (05/08/2015) aconteceu um congresso para lançar o livro e filme do território do brincar em parceria com as escolas. Fruto de muitas pesquisas e conversas periódicas.
O território do brincar vem para dialogar com as escolas o brincar mais puro e sincero que existe. O brincar sem intervenção ou pudores.
Este projeto em parceria com o instituto Alana viajou durante dois anos por diversas regiões do Brasil, buscando a diversidade de brincadeiras vivenciadas pelas crianças.
O Território do Brincar faz uma ponte para olhar para a infância. Olhar profundamente para a criança e se inspirar. Olhar para o mundo e para nossa pratica.
O Território do brincar buscou o brincar em sua essência, sem brinquedos prontos! É através de madeiras, tronquinhos, canos de PVC, tecidos, areia, potes, cordas, cones, caixas, colheres e panelas que se produz o brincar. Sem intervenções, observando e analisando o que pode ser ofertado para enriquecer a brincadeira e suas experiências.
O papel do professor diante deste conceito:
Contemplar o brincar.
Desestruturar e reorganizar os métodos de ensino.
Inspirar-se.
Conseguir escutar o corpo da criança ( o que ela fala, sem fala).
Deixar a criança ser criança!
Observar e ser neutro.
Mediador e não dono do saber.
Interação entre as idades.
À partir dessa chuva de ideias e conceitos, surge a dúvida: como aplicar na minha sala?
É muito importante ter bem claro que brincar dirigido, não é brincar!
A partir do momento que você dirige a brincadeira tem um objetivo, um fundamento e uma finalização. O brincar nunca termina!
Podemos começar a inserir cantinhos com brinquedos não estruturados, e observá-los, logo você vai perceber que pode trazer outras coisas para enriquecer a brincadeira.
Como no brincar de casinha, tem no cantinho colheres, panelas, peneiras e outras coisas. Observando as vezes percebemos que falta um pouquinho de areia, terra, pedaços de papel ou grãos. Para possibilitar o brincar da maneira mais real possível.
Disponibilizando as caixas diversas formas de brincar podem ser criadas. Pode entrar, empilhar, criar castelos ou cidades, pintar, recortar e virar asas. Ai já entra o imaginário da criança. A forma de experimentar sem intervenções ou opiniões!
Com os brinquedos não estruturados exige da criança criatividade para brincar, criar e inventar uma nova brincadeira. Promovendo a criatividade, imaginação, discussão, construção e ensaios para colocar a brincadeira em prática. As vezes dá certo e as vezes não, é o que move a criança a querer pensar mais para executar seu projeto.
O encontro foi muito rico, contou com a participação da Renata Meireles, Ana Lúcia Vilela e as seis diretoras das escolas participantes.
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