fev-2021
Episódio 4: O Quarto – Podcast Brincar em Casa
Na sequência você confere a transcrição completa do quarto episódio do podcast Brincar em Casa, criado e desenvolvido pelo Território do Brincar, com patrocínio do Instituto Alana.
Para ouvi-lo acesse alguma das plataformas de áudio abaixo:
Os episódios também estão disponíveis no Youtube com recursos de acessibilidade – legendas descritivas em português e Libras.
Como foram habitados os quartos pelas crianças nesse período da pandemia?
“É o cantinho dele e onde também ele costuma ir às vezes que tá aborrecido né…ah, foi contrariado por uma coisa, sai correndo e se tranca no quarto. Bate porta e tuft… é a demarcação dele de que ficou contrariado. Aí fica lá na cama chateado, chorando algumas vezes e depois sai pra frequentar os outros ambientes. Mas assim ele demarca que é o ambiente dele também.”
Ter um cantinho seu para onde ir e fechar a porta, chorar, ficar emburrado, ou brincar sozinho.
“Ela fica, o quarto dela… ela ta bem ambientada lá pra ficar brincando né. Porque tem o mundo dela lá no quarto.”
Será o quarto um convite para se separar do resto da casa? Sabemos que muitas crianças não têm um quarto só seu. Mas se recolher em solidão e estar dentro de si é algo buscado por todas?
Estamos começando mais um episódio de “Brincar em Casa”, uma série de podcasts do Território do Brincar, feitos a partir de uma pesquisa que fizemos com 60 famílias em 18 países, vivendo os mais diversos contextos. Nas entrevistas, buscamos saber como as crianças estavam brincando durante o isolamento social da pandemia de Corona Virus.
Apresentamos aqui as recorrências e singularidades desse brincar, relatados por mães e pais que conversamos, além de nossas reflexões sobre o que ouvimos.
Se você quiser saber mais como foi feita essa pesquisa, não deixe de escutar o episódio dessa série chamada “A Pesquisa”, onde explicamos todo o processo.
Hoje o nosso tema é o brincar no quarto.
Mas nem toda criança tem quarto que é seu. Conversamos, por exemplo, com uma mãe que vive em uma casa de dois cômodos, sendo que um é o quarto dela e do marido e o outro é a cozinha, onde fica o beliche pras quatro crianças.
“E a cozinha onde fica a cama deles também, porque é um cômodo um pouco maior. É uma beliche e eles dormem de dois.”
Nessas situações o quarto é espaço coletivo e se fechar para o mundo não é algo possível, ainda que as crianças desenvolvam recursos pra se isolar.
Já essa outra mãe, nos contou da dificuldade de se isolar, não só dentro de um quarto, mas na casa toda:
“Mas é bem difícil ter uma criança numa comunidade aonde os vizinhos tão na porta da gente. Isso é muito difícil. É bem diferente confinamento de apartamento ou uma casa cheia de estrutura com uma grade, murão… e dentro de uma comunidade que o que divide uma casa da outra é um barranco, por exemplo. Há essa diferença então. Acho que passa bem pela questão de territórios, né, porque o lugar onde tu mora vai dizer exatamente como que você lida com a situação do confinamento”.
Então como se faz quando o espaço não deixa a gente fechar a porta quando surge aquela necessidade de recolhimento, de intimidade e de estar dentro da gente?
Mesmo sem a porta para fechar, ou a casa tão próxima de outras, a necessidade de momentos de solidão das crianças existe. E assim, no banho, debaixo de uma mesa, em uma cabaninha ou até dentro do armário, cada criança encontra seu jeito. Mas foram os relatos sobre o quarto que nos apresentou com mais força essa necessidade.
“Por mais que a gente tenha esse acesso ao sol na parte superior da casa, se deixar ela fica bastante no quarto dela, tá ficando bastante no quarto, coisa que antes ela não fazia.”
Um pai nos contou que sua filha de seis anos fecha a porta do quarto e quando ele ou a mãe entra, para guardar algo, ou ver como ela está, ela pára tudo e fica olhando para a cara deles, até eles saírem.
“Desculpa aí, filhas.”
E aí ela retoma sua brincadeira. Não é exatamente para fazer algo errado ou às escondidas mas, segundo ele, é para fazer suas coisas “sozinha- sozinha”.
E assim, fomos percebendo que o quarto, ou qualquer cantinho da casa mais reservado, serve para uma experiência íntima, do ficar sozinho. Como se criasse ali uma espécie de uma toca, e um jeito de dizer para os outros: estou agora me fechando para dentro, não me atrapalhem. E lá se vão, feito um tatu entrando no seu buraco.
A única parceria permitida nesse espaço entocado do quarto, são os irmãos e as irmãs. Entre si eles compartilham segredos de irmandade, baguncinhas íntimas, e não raramente, ouvimos relatos de que nessa pandemia, muitos preferiram dormir juntos, e se possível na mesma cama.
“Na outra casa elas tinham o quarto separado. E aí aqui como a gente optou por uma casa um pouco menor elas decidiram, as duas querem usar uma cama de casal grande, e dormir juntas pra ter mais espaço no quarto.”
Parece que o isolamento social criou uma aproximação entre irmãos. No quarto, ou em cantinhos, puderam juntos viver seus silêncios, seus espaços vazios e suas ideias em conjunto.
Essa cumplicidade entre irmãos, antes esquecida na correria do dia-a-dia, parece que se reestabeleceu, para a surpresa de muitas mães.
Mas elas não deixaram de acrescentar que mesmo com essa aproximação, ainda assim, as brigas seguiram presentes e não cessaram.
“E eles brincam, brigam… juntos. É que eles são muito ligados, então eles brincam o tempo todo, brigam o tempo todo, né e nessa quarentena eu acho que eles ficaram mais próximos, né, porque tá todo mundo dentro de casa.”
“Eu tenho uma sorte de eles serem bem parceiros. Claro, são irmãos, brigam, se implicam, mas eles têm uma parceria grande. Então quando você vê eles estão inventando uma brincadeira. Ontem, por exemplo, eles inventaram uma brincadeira que, até tava ficando tarde, mas eu vi que eles tavam brincando tão gostoso que eu falei, ‘Cara, eu não vou ficar mandando eles dormirem agora.’ Eles pegaram uma dessas bolinhas pererequinhas, sabe, dessas que pulam, uma bem pequenininha. E aí eles ficavam: um jogava no chão, batia no chão, batia na parede, e eles levaram um copinho de plástico e o outro tinha que pegar a bolinha no copinho de plástico.”
“Ai, já sei, deixa eu tentar fazer um campeonatinho, assim ó: Você joga, aí bate desse lado, quica três vezes e cai no copo.”
Os irmãos pareciam estar precisando destas famílias que se voltam para dentro por um momento, para restabelecerem essa cumplicidade íntima, que andava meio esquecida.
Mas quando buscam a solidão no quarto, o que é que fazem ali sozinhos?
Muitos entram para um micromundo, aquele das miniaturas, dos pequeninos bonequinhos e pecinhas. Tudo que cabe na palma da mão, ou nas pontas dos dedos.
“‘No quarto eu gosto de brincar com as minhas bonequinhas.’ Ah, é verdade. O quarto dela eu também desmontei uma parte e a gente fez um espaço que eu montei várias coisinhas pra ela brincar com as bonequinhas pequenas dentro do armário.”
E assim, é como se a porta do quarto fosse aquela pequena entrada igual a da “Alice no País das Maravilhas”, e dali para dentro, só passam os pequenos e diminutos brinquedos.
“Mas também um espaço dos brinquedinhos, né, onde ele gosta de brincar com Lego, por exemplo, né. Tem uma coleção grande de Lego e monta, desmonta, faz casinha e coisas miúdas desse tipo.”
“Ela tem vários cacarequinhos de bonequinhas e… O quarto dela é cheio de gavetinhas e caixinhas. Cheio de coisinhas.”
“Ele tá tipo num momento muito pirado em Lego. Ele fica num transe, ele fica horas concentrado naquela coisa do Lego. Então, ele pega a caixa de Lego, joga no chão, espalha todas aquelas micro pecinhas e aquilo fica espalhado naquele chão 100% do tempo.”
Micro pecinhas, cacarequinhos, brinquedinhos, tudo é pequenininho ao ponto das mães mencionarem tudo no diminutivo.
E no quarto é também onde guardam seus pequenos segredos e suas memórias mais valiosas.
“Arrumou todas as gavetas, arrumou todas as caixas de memória que ele tem, ele tem muitas caixas de memória… onde ele guarda os segredos dele, coisinhas de memória que ele coleciona e tudo mais. Ele tem várias caixinhas diferentes. Ou também caixinhas que ele guarda pedrinhas, coisas de exploração, conchinhas e tudo mais.”
Para aqueles que gostam do filósofo Gaston Bachelard, essas miniaturas são um prato cheio. No seu livro “A Poética do Espaço” ele tem um capítulo dedicado só a esse tema. E olha que coisa linda que ele diz:
“Possuo melhor o mundo na medida em que eu seja hábil em miniaturizá-lo. Mas fazendo isso, é preciso compreender que na miniatura os valores se condensam e se enriquecem.”
E mais para frente um pouco ele afirma que “é preciso ultrapassar a lógica para viver o que há de grande no pequeno.”
E assim, é como enxergar universos inteiros condensados nessas miniaturas, e criar um mundo dentro do seu mundo.
Ou como ouvimos do querido poeta e educador André Gravatá, o que acontece quando mencionamos a palavra MENOR várias vezes? Escute aqui…. você ouviu o ENORME no MENOR? Um pouco é isso que as crianças fazem com esses seus brinquedinhos.
“Morreu. Daí eles fizeram uma mágica e ele consertou. ‘Não, daí ele vira um esqueleto. Daí tem que tocar três vezes: um, dois, três.’”
Um pai nos contou que sua filha quando vai brincar com miniaturas ela sobe pro seu quarto, fecha a porta, senta no chão e organiza os brinquedinhos, sempre com muito foco. Depois de tudo organizado é possível ouvir as vozeszinhas de todos os personagens, diz ele.
“Olha, tá ficando muito noite. ‘Vai, você vai indo que eu vou brincar um pouquinho.’ Mas tá ficando noite. ‘E daí, eu to indo. Tchau.’”
Essa “vozinha” que ele escuta do lado de fora da porta, outras mães e pais também escutam e nos contaram como é.
“Eu só vejo muitos barulhos assim sendo feitos, e conversa um com o outro e enfim… é o universo dele esses bonequinhos. Parece que tem muitas lutas, parece que tem muitas disputas, enfim, coisas assim.”
“Competidores…”
“Muitas vezes eu vejo, estão no quarto com bonequinhos, inventado histórias. E eles inventam… Fazem brincadeiras e eles inventam todo um filme, um enredo para brincadeira e tal. Muita imaginação, e isso eles fazem também. Que é uma coisa que acho que toda criança faz.”
São falas que digerem realidades, elaboram sentimentos e os personagens ganham voz. E ali no quarto sozinha, a criança se faz ouvida por ela mesma. Escuta o mundo por ela criado. É como se baixinho eu digo e eu mesmo me escuto. Sou ao mesmo tempo som e silêncio, criador e criatura. Basta que não me atrapalhem. Ouvimos também de como organizam criteriosamente cada pecinha no seu lugar, criando cidades, planetas, florestas…
Essa mãe que vive em Nova Jersey nos Estados Unidos nos conta algo assim:
“And then you know what in the play room is where their little dolls are. That’s where the worlds of dolls. And so they have this world with their lego dolls, shoppy dolls, these party pup teenie dolls… they combine their worlds and they had a whole city of these characters. You know that’s why we don’t have them clean up right after play because they’ve set up a city and then they will go back and play in that city. And it does get crazy out of control, but eventually we have to clean it.”
(“Elas têm esse mundo de bonequinhas bem pequenininhas. E vão combinando todas elas e aí têm uma cidade inteira com esses personagens. A gente não pode limpar o espaço porque elas vão voltar para brincar depois. Eventualmente eu tenho que arrumar, mas agora eu não arrumo mais. E toda vez que eu ponho uma bonequinha em algum lugar elas chegam e dizem ‘Para mamãe, elas não moram aí!’. É como se elas fossem a própria boneca e se estivessem vivendo ali.”)
Essa etapa de organização não é uma parte anterior ao brincar, é em si o próprio brincar. Como se arrumar o fora arrumasse algo dentro, e essa capacidade de dar significados ao mundo, vai descendo pras mãos, se revelando e dando forma a um movimento interno.
E assim, a brincadeira não se encerra na arrumação das peças, às vezes sim, às vezes não.
E esse mundo povoado de miniaturas que, de dia, nutriram e atualizaram o repertório de imagens em solidão, à noite acontece através das histórias. São histórias narradas por alguém mais velho, que se deita junto ou se senta ao lado da cama, em estado de aconchego e vínculo.
“Toda noite eu tenho lido pra eles. Então eu sempre leio um livro, vou lendo os capítulos. Aí termina um livro, eu começo outro e eles leem por eles mesmos também, depois que eu saio, um livro ou um gibi.”
Esse foi um tema muito narrado nas entrevistas. Aliás, podemos até dizer que chegava perto de ser unânime o desejo que as crianças têm de ouvir histórias contadas pelos pais e pelas mães.
“Querido senhor e senhora urso, querido ursinho, sinto muito, mas muito mesmo…”
“Quando tá muito tarde e não dá tempo de ler o livro, que passou muito da hora dele ir dormir, eu falo: ‘Eu vou ficar com você aqui no escuro inventando uma historinha. Aí eu fico inventando historinha.’ Eu fico bem baixinho no ouvido e ele não dorme. Ele fica ali… Aí ele vem: “mamãe, conta aquela história de novo.”
“Mas tem sempre esse momento da leitura. E aí nós temos lido livros mais longos, de capítulos. Já lemos alguns nessa quarentena.”
E além de escutar histórias muitos pais e mães até se surpreenderam pela quantidade de livros e gibis que essas crianças leram nesse período de pandemia.
“O que me espanta mais é a quantidade de livro que ela está lendo. É uma coisa absurda.”
“E ler os livros eles já leram todos os livros da estante. Como eles começaram no Pró pequenos, então eles sempre trouxeram livros lá e os livros que têm aqui que eles ganharam lá também, eles já leram umas 10 vezes cada um.”
“E como ela é uma criança também, ela mergulha muito no imaginário, se ela pegar pra ler gibi ela fica o dia inteiro lendo gibi e não faria outra coisa a não ser ler gibi. A gente tem que ficar junto com ela neste processo.”
“Acho que é o volume de leitura, né. Então, assim, ao mesmo tempo que tem as telas, acho que eles também, os 3, as 3 crianças. Acho que a gente abriu essa possibilidade também. Então eles passaram, os 2 mais velhos que leem, passaram a ler muito. Às vezes até um tempo que falo ‘Nossa, gente, chega.’”
E tiveram também os que contavam da preferência pelas histórias inventadas.
“De inventar ela pede mais a noite assim, quando a gente já está deitado. Ela pede para inventar uma história, que eu conto uma história para ela, pra ela dar uma relaxada.”
“Eles gostam que eu conte histórias totalmente loucas, assim, inventadas. Então eles gostam quando eu invento alguma coisa bem sem noção, assim, eles gostam. Eles gostam muito de ouvir e contar. Então eles ficam pedindo, às vezes eu conto uma história, fica na cabeça deles e aí eles ficam pedindo para eu contar sempre essa história, até cansar. Então eu conto a mesma história, sei lá, 10 vezes, até eles cansarem.”
Repetir, repetir, repetir. Um pedido insistente e recorrente. Mas até onde os adultos conseguem ficar nessas repetições?
Teve uma mãe que mora no bairro do Butantã, em São Paulo, que nos contou da insistência da filha pra que ela leia sempre as mesmas histórias, e se deixar é o dia inteiro. Quando termina e não consegue mais ler, a filha pega o livro e vai ler para as bonecas.
Contar de novo as mesmas questões, dramas e dilemas é um aprofundamento, até que o aprendizado e o diálogo contido naquela narrativa, se acomode dentro da criança.
E o mesmo pode ser dito sobre as narrativas que criam e recriam com seus bonequinhos pequenininhos. E assim, parece que o quarto é o espaço propício para o encontro com essas grandes imagens, sejam elas vindas pelo brincar ou pelas palavras.
E dessa forma vamos percebendo o que nos diz Bachelard no seu livro “Poética do Devaneio”: “O tempo em que se conta é igual ao tempo em que se sonha.”
E esse sonho vindo das histórias, essas imagens, vão devagarinho, entrando e se mesclando aos sonhos da noite. O que representa um suporte, principalmente, para aquelas crianças que, nessa época da pandemia, vivenciaram seus medos em pesadelos e inquietações noturnas.
“Olha, o Otto tem tido bastante pesadelo, assim, quase todas as noites e eu vejo que é pesadelo porque ele me chama pra ir pra cama dele e agarra minha mão, assim, né. E dorme em seguida.”
“O Carlos sempre sonha, né, ele fala para mim que ele sempre sonha. Ele sempre sonha com monstros. Ele dorme na cama dele separado. Aí ele fala: ‘Mãe eu não quero dormir nessa cama porque eu estou tendo muitos sonhos com monstros.’
E assim as crianças vão se achegando aos pais, pedindo como podem, apoio e suporte para acalentar os seus medos.
Essa mãe que mora na cidade de Vitória, no Espírito Santo, gostou muito do pedido que seu filho fez nesses tempos:
Então, também um momento muito interessante, muito prazeroso com o Raul tem sido quando ele me pede pra gente ir lá em cima, no meu quarto. Ele fala ‘Mamãe vamo lá em cima?’ E aí deita na cama, e aí é um momento nosso, assim, sabe? É um espaço só meu e dele, onde a gente fica ali deitado, brincando na cama, na rede, fazendo cafuné, fazendo cócegas, brincando de avião, né. Então acho que esse contato corporal é nosso, só nosso. E aí fica ali abraçadinho, né, acolhido, é muito gostoso. Realmente é um lugar de muito amor nosso. Uma delícia. Isso realmente tem sido muito gostoso e eu amo isso.”
Os quartos, então, acolhem os medos, criam mundos, oferecem solitude e devaneio, e dão um pouco mais de contorno para o dentro do dentro de cada criança.
CRÉDITOS
Brincar em Casa, este podcast do Território do Brincar foi feito com o patrocínio do Instituto Alana. Agradecemos todas as mães, pais, tias e avós que conversaram sobre suas experiências de quarentena. Agradecemos você, ouvinte pelo interesse e retornos. Agradecemos o grupo de Pesquisadores, Elisa Hornet, David Reeks, Gabriel Limaverde, Lia Mattos, Reinaldo Nascimento, Renata Meirelles, Sandra Eckschmidt, e Soraia Chung Saura que dedicaram tanto do seu tempo contemplando, dividindo, entrevistando, e analisando esta experiência. A Coordenação da pesquisa é de Sandra Eckschmidt e Renata Meirelles, essa que vos fala. A edição e desenho sonoro deste episódio é de Fernanda Leite. Co-direção e finalização de David Reeks. Mixagem Som de Black Maria. Trilha sonora Blue Dot Sessions. Produção de Renan Paini. Assistência técnica de Guilherme Annes. A equipe do Território do Brincar: Thais Oliveira Chita e Maria Clara da Silva Matos. Até a próxima.
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