out-2017
Diálogos do Brincar #13: O brincar no território urbano
Texto e fotos: Fernanda Peixoto Miranda e Raphael Preto | Vídeo: Interrogação Filmes
No dia 5 de outubro, aconteceu o 13º encontro da série Diálogos do Brincar, com o tema “O brincar no território urbano”. A conversa, realizada no auditório do Alana, em São Paulo, contou com a presença da arquiteta e urbanista Beatriz Goulart, diretora do centro de pesquisas e projetos Cenários Pedagógicos e diretora do Projeto Âncora. No encontro, mediado por Renata Meirelles, coordenadora do programa Território do Brincar, Beatriz comentou sobre a urgência de considerar a infância nas decisões e no planejamento das cidades. “Há vários caminhos a seguir. É importante entender o que a criança quer, mas é igualmente fundamental entender como ela já ocupa ou não os espaços.
Desconstruir obviedades é considerado por ela um ponto de partida para que o espaço comum possa, de fato, ser acolhedor à criança. Por isso, para a arquiteta, é preciso romper a chamada lógica funcionalista da arquitetura e de outras áreas que interferem na cidade. “Temos um modelo que é muito relacionado com medidas, números, materiais. O processo de escuta da criança ainda está muito instrumentalizado”.
A brincadeira, portanto, é fundamental para que as relações na e com a cidade sejam ressignificadas e transformadas em conexões mais humanizadas. “O jeito que você se vincula mais rápido ao território é brincando nele. Será que a gente não pode ir além e pensar no espaço urbano como algo que nos possibilite transcender?”, questionou.
Ela reconhece, entretanto, que a relação entre território, brincadeira e espaço melhorou desde sua primeira incursão na área, quando ainda estava na faculdade. “O controle social sobre essas questões aumentou, e a quantidade de publicações na área também. Tem muitas ONGs e movimentos sociais nessa batalha”, concluiu.
Para saber mais dessa importante conversa, assista:
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Boa noite
Muito bom o diálogo. Sou professora de educação física e atuo na educação infantil de vitória es e este ano nosso projeto institucional é a valorização da infância e por meio da literatura, jogos, brincadeiras e música. trabalharemos com nossas crianças. E lembrei do território, pois, penso em trabalhar as brincadeiras antigas, ou seja, brincadeiras de quintal. Eu tive uma infãncia no interior de minas gerais e era no quintal portanto, quero proporcionar essa vivência ÁS CRIANÇAS. eSTOU COM BOAS EXPECTATIVAS.